quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Despejar palavras
E eu não tive coragem de falar. Hipinotizada e trêmula busquei as piores saídas para justificar o que não se pode ser explicado. Quando tive a chance à disperdiçei. Deixei escapar por entre os dedos, segurando no peito o que precisava ser dito e no outro dia de súbito, expondo nas lágrimas o sentimento oculto em mim. Se antes eu não tinha coragem, o que me resta agora? Não. O sentimento de culpa não é total. Como das outras vezes, e, também, como será nas vezes futuras, vou somente esperar, observando tímidamente de longe. Seria esse o meu maior defeito? Não consigo ser fria nem vou conseguir ignorar isso. Apenas me deixe pensar....
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