terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sem resposta

Sempre acordo ao sonhar; Choro sem motivos; Canto de alegria; Às vezes falo por falar; E quando realmente preciso dizer algo, normalmente gaguejo; Nem sempre minhas vontades são saciadas; Meus sorrisos nem sempre são de felicidade; Assim como meus choros nem sempre são de tristezas; Poucas vitórias eu alcancei, mas são vitórias graciosas; Meus medos são medos comuns; Minhas vontades vêm do nada; Muitas vezes minto pra mim mesma só para não perder as esperanças; Quero coisas que nunca tive; Quero me desfazer de coisas que nunca sairam de dentro de mim; Posso ser ingênua, imatura, infantil, inocente, ignorante (...) e todas as coisas que qualquer ser humano possa estar à margem de um dia ser também; Sei quando devo seguir, e sei quando devo recuar; E quando não sei, aprendo com as conseqüências; Tantas vezes já tive raiva de tudo; Tantas vezes me arrependi por não ter abraçado tudo; Eu gostaria de saber se, pra ti que faz parte da minha vida, como seria sua vida sem mim? E se você NÃO fizesse parte dela, faria diferença alguma? Tanto faz qual a pergunta você se encaixe, mas, se pensar bem, nunca saberá responder.

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