terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Um pouco

"E para você eu mantenho minhas pernas separadas
E esqueço isso pelo meu coração contaminado
E eu nunca vou ser a primeira
a dizer que ainda está acabado.
Eu deveria fazer isso:
Apertar o botão
Puxar o gatilho
Sobre uma montanha, pular de um precipício
Porque você sabe, baby, eu te amo amo você
Um pouco".

Cenas e mais cenas. Eu não sei o quê, exatamente, acontece com a gente depois de ver algo que não gostamos. Parece que nosso cérebro (ou coração?) sente necessidade de repetir tal cena inúmeras vezes, nas frações de segundos em que você está só e perde o rumo dos seus pensamentos. E são cenas reais misturadas com o seu imaginário. Aí você já não sabe decifrar até que ponto tudo aquilo foi real.

Algumas músicas acalmam minha alma. Estou sem inspiração hoje. Não consigo, de uns tempos pra cá, organizar o que eu preciso expor. Tampouco o que eu sinto. Ou seria o inverso, pois um é conseqüência do outro? Eu odeio essa minha covardia de me fechar.

Esses filmes/livros românticos abalam minha estrutura sentimental, essa é a verdade. Ainda mais quando se trata de amores platônicos, meu eterno carma. Ah, não ria. Certas pessoas buscam psicólogos, psiquiátricas, terapia de casal, um amigo conselheiro. Eu só tento encontrar respostas nos livros (que depois viram filmes).


Tenho um humor espontâneo. Gosto de coisas simples, às vezes até demais. Gostaria de alguém parecido comigo ao meu lado. Mas acho que preferiria alguém exatamente o oposto de mim. Pessoas "opostas" se aproximam por natureza, se acrescentam por natureza, e, deveriam aprender a conviver juntas, por natureza.

Eu falo de um pouco de tudo e nada.

"Foi então que me virei. Seu olhos não olhavam para mim. Sua face não tocava a minha. Suas mãos tocavam o rosto dele e em segundos parecendo a eternidade eu a vi se aproximar. Meus olhos se fecharam instintivamente. Abaixei a cabeça e me virei, com um sorriso tímido nos lábios, querendo disfarçar o buraco no peito que acabara de abrir. Já não ouvia que música tocava, as vozes pareciam todas iguais, juntas aos meus ouvidos. Afastei-me. Já não conseguia disfarçar a tristeza em meu olhar, já não conseguia disfarçar a frieza. E esta, você percebeu bem. Eu me conformo com o fato de eu não ser pra você. Eu mereço muito mais que seu sorriso misterioso, cativante. Aprenda a me olhar nos olhos quando eu for falar. Eu falo através deles. E aprenda se afastar quando eu estiver longe demais. Tenha certeza que não será fácil lutar contra meus desejos, receios. E você sabe o que significa ser 'tarde demais'".

Sorte de hoje: A mudança é a lei da vida.

Um comentário:

  1. Mais lindos ainda se tornam os teus textos porque mesmo quando tu vês que não tens palavras, percebe-se que jogas o coração com tudo. Tu sabes que tens um coração enorme, e um amor para poucos, raros. Vais ver um pouco o mundo e trazes de volta a intensidade de amar que sempre carregaste consigo; regando tua essência, brotando novos sentidos, colhendo sorrisos encantadores, e, quem sabe, até fazendo renascer um novo e lindo amor. Não deixa a vida passar por ti, pois ela é curta e tu sabes disso. Não desistas jamais. OUSE! E saibas que por mais distantes que tenhamos nos tornado, tu continuas sendo uma das peças principais da minha vida. Nunca esqueça de todos os segundos em que passei ao teu lado, onde descobri não existir distância quando o sentimento aqui dentro é verdadeiro. Nunca esqueça, muito menos, o quanto eu amo você.

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